segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Medina é fogo

Com apenas 17 anos e em sua quarta participação como top da elite mundial, o paulista Gabriel Medina voltou a fazer história ao subir ao topo do pódio do Rip Curl Pro Search, etapa do World Tour encerrada nesta segunda-feira, em ondas de 1 metro e séries maiores em Ocean Beach, San Francisco (EUA).

Pela segunda vez na carreira, Medina desbancou todos os adversários para erguer o cheque de US$ 75 mil.

Na decisão, ele espancou as direitas com belas patadas de backside para disparar na frente com 7.50 e 9.00, deixando o australiano Joel Parkinson em situação complicada.


É a primeira vez que o Brasil conquista três vitórias consecutivas na elite mundial. Foto: Ader Oliveira.
Parko esboçou reação com uma direita avaliada em 6.90, mas não conseguiu impedir mais uma vitória espetacular do garoto brasileiro.

É a primeira vez na história que o Brasil conquista três títulos consecutivos no World Tour. Antes de vencer em San Francisco, Medina havia dominado a etapa na França e Adriano de Souza levou a prova em Peniche, Portugal.

Para chegar à final, Medina teve uma trajetória muito parecida com sua campanha na França, onde conquistou sua primeira vitória no Tour.

Depois de perder para Slater na quarta fase, novamente com notas bastante contestadas pelo público, ele reagiu na repescagem, desta vez contra o australiano Matt Wilkinson, derrotado pelo apertado placar de 13.93 a 13.70 numa bateria definida nos instantes finais.

Escovada no careca Em seguida, Gabriel voltou a enfrentar o maior surfista da história. Desta vez o duelo foi mais tenso, com poucas ondas de qualidade.

A virada veio nos minutos finais, quando o brasileiro pegou uma esquerda da série, atacou o lip com velocidade para aplicar uma segunda manobra e acertou um aéreo muito alto na junção, recebendo 8.50 dos juízes.

Coincidemente, ele repetiu a semifinal da França contra outro veterano, Taylor Knox, e ditou o ritmo no outside. Com um surf ousado nas esquerdas, Gabriel abriu vantagem no placar com 6.83 e 7.67, para depois disparar de vez com 8.83 e 8.50.

Em situação complicada, Taylor somou 5.50 e conseguiu um belo tubo na última onda para somar 8.77 e sair da "combination".

Nenhum comentário:

Postar um comentário